*NOVA 364 INVENTA DESCULPAS ESFARRAPADAS*
A manchete sobre a concessionária Nova 364 reflete a dificuldade inicial na concessão da BR-364 em Rondônia, levantando questões sobre falta de mão de obra e um aparente despreparo na fase preliminar. As reportagens e debates públicos sobre a concessão, que se estenderam até outubro de 2025, apontaram para diversos problemas, inclusive sobre a dificuldade em contratar mão de obra preparada ou qualificada. A baixa oferta local e a concorrência com outros estados elevam custos e atrasam projetos, mas esse problema devia ter sido estudado anos atrás ou não existe um planejamento por parte da concessionária? Vacilo.
*2 MIL CONTRATAÇÕES*
O contrato prevê R$ 6,53 bilhões em investimentos e 2.000 contratações, mas o setor questiona se haverá profissionais suficientes para atender a demanda crescente em infraestrutura. Empresas recorrem a salários mais altos e recrutamento fora do estado. Apesar do desafio, a concessionária prevê início da arrecadação com pedágios em 2026 e estuda financiar as obras por “project finance” ou “debêntures”. O trecho concedido tem 687 km e inclui duplicações, faixas adicionais e passarelas.
*PROJECT FINANCE E DEBÊNTURE*
Deve ter se perguntado o que significa essa “watafucker”, né? Coluna da Hora pesquisou e trouxe pra você. “Project Finance” significa uma modalidade de financiamento de longo prazo voltada para projetos de grande porte, como obras de infraestrutura (rodovias, usinas de energia, etc.)… As “Debêntures” são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado de capitais, ou seja, representam um empréstimo feito pelos investidores à empresa.
*COBRANÇA DE PEDÁGIO ANTES DAS MELHORIAS*
Representantes de Vilhena e outras vozes críticas de Lideranças de Setores e do Jornalismo questionaram a cobrança de pedágio em praças que seriam construídas antes da execução de grandes melhorias na rodovia, como a duplicação total. A Falta de consulta pública também foi questionada e houve reclamações sobre a pouca participação da população local no processo de concessão.
*OBRAS PARADAS*
Em Porto Velho, um viaduto na BR-364 ficou com as obras paralisadas por mais de um ano, gerando questionamentos e frustração. Os problemas na ponte do Rio Candeias, trecho essencial da rodovia, também foram pontos de crítica à infraestrutura existente e à resposta da concessionária.
*AVANÇO*
Apesar dos contratempos, temos que reconhecer que a concessionária tem avançado em algumas frentes, iniciando obras e estabelecendo diálogos com setores como o agronegócio. No entanto, as dificuldades iniciais destacaram a complexidade e os desafios envolvidos na privatização e modernização de uma rodovia crucial para o estado de Rondônia.
