Pais de alunos emitiram nota repudiando as ações da educação no processo de inclusão escolar
A Comunidade Atípica de Porto Velho vêm a público manifestar sua profunda indignação diante do cenário alarmante apresentado na reunião promovida pela Secretaria Municipal de Educação, representada pela senhora Vera Lúcia Boges, recém-nomeada no Departamento de Políticas de Educação do Município de Porto Velho.
O encontro, que deveria trazer avanços e soluções para garantir uma educação verdadeiramente inclusiva, revelou-se um desserviço à comunidade atípica. O que vimos foi um preocupante descaso: políticas definidas sem diálogo com as famílias e especialistas, ausência de pessoas técnicas na construção das diretrizes e, o mais grave, ações que prejudicam diretamente alunos e professores.
A recente nota técnica demonstra um total desconhecimento sobre as necessidades dos alunos com deficiência e um retrocesso na inclusão escolar. A exclusão de profissionais de apoio, a sobrecarga dos professores e a falta de um planejamento pedagógico adequado são medidas que desrespeitam direitos conquistados com muita luta.
A educação inclusiva não é um favor, mas um direito garantido por lei! Diretrizes que negligenciam essa realidade colocam em risco o desenvolvimento das crianças e sobrecarregam os professores, que já enfrentam inúmeros desafios diários.
Além disso, retirar dos professores a oportunidade de realizar horas extras, sem oferecer soluções que garantam suporte adequado às salas de aula, apenas agrava a precarização do ensino e desvaloriza os profissionais que se dedicam diariamente à construção de uma educação de qualidade.
Exigimos que a Prefeitura assuma sua responsabilidade e reveja essa postura com urgência!
O compromisso com a inclusão precisa ser demonstrado na prática, garantindo que nenhuma criança seja deixada para trás e que os professores tenham condições dignas de trabalho.
Diante desse cenário, convocamos toda a comunidade para refletir sobre os rumos da educação inclusiva no município e exigir que nenhuma decisão seja tomada sem a participação daqueles que realmente vivem essa realidade.
Nada sobre nós, sem nós!
fonte: Marias Comissão de Famílias Atípicas
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