
O ano de 2025 mal começou, mas parece que o descanso não é uma opção para o chefe da Casa Civil de Rondônia Júnior Gonçalves (União). Com uma agenda recheada de crises e uma ou outra intriga política digna de novela, ele decidiu suspender suas férias, que estavam marcadas entre os dias 20 e 29 de janeiro.
A decisão foi publicada no Diário Oficial do Governo de Rondônia nesta quinta-feira (23), com a justificativa de “motivo de superior interesse público”. Traduzindo para o bom português: há incêndios para apagar, e não dá para deixar o ventilador ligado enquanto está fora.
Mas nem só de “interesses públicos superiores” vive o chefe da Casa Civil. Júnior Gonçalves está no olho de um furacão desde o fim de 2024, sendo alvo de ataques que, convenhamos, parecem sair direto de um roteiro dramático. A última polêmica? Uma suposta gravação ilegal feita por um advogado conhecido nos bastidores da política local. Nada como começar o ano com teorias conspiratórias e um toque de espionagem barata, certo?
Além disso, Júnior enfrenta uma briga de foice nos bastidores com alguns deputados estaduais, que não parecem nada interessados em facilitar a sua vida. Como se isso não fosse suficiente, ele ainda carrega nas costas a delicada missão de preparar o terreno para a candidatura de seu irmão, Sérgio Gonçalves (União), à sucessão de Marcos Rocha (União) no governo do estado. Um ano de articulações políticas intensas e acordos em cafés de Brasília promete não deixar muito espaço para folgas.
Resta saber se a escolha de trocar a rede na varanda pela mesa de reuniões vai surtir algum efeito positivo. Por enquanto, Júnior Gonçalves parece disposto a jogar o jogo político – mesmo que o tabuleiro esteja cheio de armadilhas.