
O governo federal, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, trouxe à tona uma nova regulamentação financeira que promete transformar o Pix – e a tranquilidade de microempresários e trabalhadores informais. Desde 1º de janeiro, movimentações financeiras feitas por pessoas físicas que ultrapassem R$ 5 mil por mês e por empresas que excedam R$ 15 mil mensais passaram a ser monitoradas pela Receita Federal. Segundo o governo, a medida busca intensificar o combate a crimes financeiros, mas para muitos, parece mais um capítulo de fiscalização excessiva.
Principais mudanças e como impactam o bolso
Para pessoas físicas:
- Movimentações acima de R$ 5 mil mensais exigirão justificativas. Caso não sejam consideradas plausíveis, será aplicado um imposto de até 27,5% sobre o valor.
Para empresas (CNPJ):
- O limite de movimentação passa a ser de R$ 15 mil mensais.
- Semestralmente, será necessário apresentar um relatório detalhando as transações realizadas.
Especialmente para os Microempreendedores Individuais (MEIs), a recomendação é clara: evitem fazer vendas ou recebimentos no nome de pessoa física, pois transações acima de R$ 3 mil podem ser tributadas. Isso significa que até o menor deslize na adequação às regras pode pesar – e muito – no bolso.
O que fazer para se adequar
Especialistas aconselham abrir uma conta empresarial vinculada ao CNPJ e atualizar equipamentos e ferramentas, como maquininhas de cartão, para evitar multas. Além disso, o primeiro relatório exigido por essa norma precisará ser entregue em agosto, elevando a burocracia para negócios que já lutam para sobreviver.
Sarcasmo embutido: “Progresso ou pressão?”
Enquanto o governo defende que a medida reforça o combate à sonegação e ao crime organizado, pequenos empresários e trabalhadores informais se perguntam como vão lidar com a nova carga de fiscalização. Afinal, o governo Lula parece determinado a provar que ninguém pode escapar do olho do fisco, nem mesmo o vendedor de pastel da esquina.
Quem está em pânico?
- MEIs, micro e pequenas empresas, que já enfrentam uma economia fragilizada.
- Trabalhadores informais, que temem perder flexibilidade e cair na malha fina.
- Até mesmo servidores públicos, que agora precisam ficar atentos a cada transação acima dos limites.
O Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (SIMPI) já se posicionou, oferecendo suporte aos empresários que se veem perdidos em meio à avalanche de regras. Mas a pergunta que não quer calar é: com tanta burocracia, quem vai realmente lucrar com essa modernização? Spoiler: talvez não sejam os pequenos.